quarta-feira, 14 de abril de 2010

Convenhamos Doutor, que os amores...

...nos envolve, assim como a nossa pele. Traz-nos a perfeita confiança e proteção que não achamos em qualquer outra coisa ou pessoa, nos esquentam com o perfeito calor moderadamente quente, os amores e a pele. Traz uma perfeita dependência passiva, branda e conscientemente incapaz de desprendimento, os amores e a pele. Faz simples sensações virarem um intermitente, "inentendível", porém previsível, complexo sistema de emoções inatínveis sem haver a "tal" dependência necessária e obrigatória já mencionada, os amores e a pele, então, Convenhamos Doutor, somos mais uma vez e mais outra vez meros seres inferiores com bilhões de células, porém, com a vantagem de poder conhecer o vasto mundo de emoções e sensações, dos amores e da pele!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Convenhamos Doutor, que as verdades...

...vem e vão, assim como os ares que respiramos. Fazem-nos bem e mal, nos ajudam e nos atrapalham, nos dão vida e nos matam, aos poucos, mas ambos, as verdades e os ares, matam, sem percebermos, mas ambos matam, e o pior de tudo, sem acreditarmos, mas infelizmente, ambos matam. Algumas são frequentemente recicladas ou simplesmente renovadas, as verdades e os ares, para que os processos de vida e morte possam continuar. Outras nem se quer conseguem entrar, e quando entram ficam por tempos e tempos, e quando saem, saem em partes. Outras entram e nem nos fazem efeito, nem ao menos conseguem perfudirem, as verdades e os ares. Mas uma coisa é certa, não vivemos e não morremos, sem verdades e sem ares, então, Convenhamos Doutor, somos meros seres inferiores com bilhões de células que não conseguimos viver sem uma coisa que lá na frente irá nos matar.